Kill Bill Vol. 1



Então vamos começar com essa palhaçada: Kill Bill, senhoras e senhores.
Os que se interessaram pelo artigo, já estão avisados da imparcialidade aqui encontrada. E se mesmo assim quiserem prosseguir a leitura, saibam que encontrarão mais do que uma crítica de cinema. Aqui está a verdade, nua e crua. Não sou especialista na área, mas amo cinema e por isso tenho mais do que o direito de opinar, sem devaneios. Bom, comecemos com isso!

Esse filme me fez muita raiva. Em uma das inúmeras conversas que tenho com o Marco, soltei assim, sem querer, que não gosto do filme. Na verdade, se eu tivesse só dito que não gostava, estava bom. O problema foi que eu soltei a língua mesmo, falei muito mal, caçoei e etc. Resultado: ele ficou com raiva de mim. Ficou bravo mesmo, ao ponto de não falar comigo. Depois do ocorrido, a leve simpatia que eu tinha pelo filme se extinguiu, por completo.
Os que veneram o Tarantino, podem me xingar do que for, não me importo. Eu não gosto do filme e sei que nunca vou gostar. É uma questão de amar ou odiar. E, sem dúvida nenhuma, os motivos que tenho pra odiar são infinitamente mais numerosos do que os para amar. Portanto, eu ODEIO Kill Bill.


Para começar, o gênero. Se for comédia, sinto muito, mas só achei uma cena engraçada. Se for ação, deveria ser um pouco mais sério, sem sangue jorrando, cabeças rolando, olhos sendo arrancados... (Pra deixar claro: eu sei que filmes de ação envolvem sangue e coisa e tal, mas não precisava ser daquele jeito. O diretor não precisava ter sido exagerado e excêntrico à esse ponto.)


Por falar em sangue, o que era aquilo? Parecia que um hidrante havia explodido, sei lá. Me dá enjôo só de lembrar da cena em que a Sofia Fatale perde o braço, daí o sangue fica jorrando enquanto ela se debatia, rolava no chão, gritava...Foi um inferno aquilo! E quando eu digo que o filme é exagerado, me chamam de hipócrita. Não entendo. Ah, nem preciso falar dos decepamentos sucedidos, né?


Outros detalhes que me mataram de raiva: Por que diabos o nome dela não pôde ser revelado? Qual o sentido disso? Para ser cômico? Porque sinto muito, falhou. E os palavrões? Será que as pessoas não conseguem se expressar perfeitamente sem utilizarem desses recursos sujos? E o fato dela ter derrotado os 88 Loucos sozinha. Leram bem isso? SOZINHA. Eita mulher boa, não acham? E depois de tudo isso, a história ainda por cima não é linear! Fico toda perdida com esse vai e volta, vai e volta...


Agora, para não xingarem até a oitava geração da minha família, segue aqui alguns pontos fortes da história:
-Trilha sonora: tenho que reconhecer, é boa. Mas não vou me rebaixar e elogiar mais;
-A história da O-Ren: em anime, foi muito bem explorada. Até senti dó da pobre coitada;
-Durante a luta com os Loucos: a “noiva que não deve ser nomeada” se viu frente à um moleque medroso, com cara de bobo. Ao invés de matá-lo ou decepá-lo (como ela adora fazer), ela deu umas palmadas, ou melhor, espadadas nele e o mandou pra casa. Foi a única cena dos 100 minutos de filme que me arrancou um sorriso;
-Os closes são muitos bons, tenho que admitir, fazendo referência aos westerns, do Sérgio Leone . (Andei pesquisando, acham que sou boba?) Realmente fiquei impressionada. Pelo menos isso salvou.
-Para finalizar, a Lucy Liu estava DIVINA, como sempre. A Uma Thurman não. Não gosto dela.

 Última coisa, eu juro: além do filme ser ruim e eu ter sido “obrigada” a assistir de novo, tem uma droga de revelação na última fala que fez minha cabeça explodir. Foi como se o diretor dissesse: “Idiota, ficou curiosa? Corre lá e assiste o Vol.2, otária”. Quentin Tarantino, você me paga!



Os que preferirem ler a crítica de quem realmente gostou do filme, fiquem à vontade.


Nota: 4 / 10




Os pés mais feios que eu já vi na minha vida, e tenho dito.






Lívia Ferreira

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